Nada abala a confiança do Corinthians em contar com o meia argentino Montillo para 2012. Nem mesmo a "ameaça" do presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, de que o preço de 15 milhões de euros (cerca de R$ 36 milhões) vale apenas até este sábado.
O dirigente mineiro está irredutível nos valores. Promete não medir esforços para segurar sua estrela, mas ao mesmo tempo pressiona o clube paulista a aumentar sua oferta. O Corinthians ofereceu 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 24 milhões) e mostra total confiança num desfecho feliz na negociação.
Mas apenas para o início janeiro. "Esse valor é até sábado, tudo bem. Deixa ele (Gilvan de Pinho) falar, não tem problema", afirmou o presidente corintiano Roberto de Andrade. "Ele está fazendo o papel dele, mas vamos ver a vontade do jogador."
Tavares, porém, avisou: "Os 15 milhões de euros foram oferecidos (como valor para venda) pelo (ex-presidente) Zezé Perrella e, como o mandato dele vai até 31 de dezembro, valem esses valores até 31 de dezembro. Depois, vamos conversar com outros valores. Na minha gestão o Montillo não vai sair do Cruzeiro", disse Tavares, em entrevista à Rádio Itatiaia. Ele tomou posse como presidente em 17 de dezembro e fica no clube por três anos.
Montillo, antes de embarcar para as férias na Argentina, definiu salários e tempo de contrato com o Corinthians. E deixou claro aos mineiros seu interesse em disputar outra Copa Libertadores.
O meia sonha com o título intercontinental, do qual chegou perto em 2010, com o Universidad de Chile, ao cair nas semifinais e que acabou frustrado com o Cruzeiro nesta temporada. Roberto de Andrade viajou ontem para descansar no réveillon.