Corinthians e Botafogo duelam na ponta da tabela‎

Uma vitória mantém o Corinthians na liderança e quase que elimina um concorrente direto ao título. O jogo desta quarta será o penúltimo, dos dez que restam.


o momento em que já pode escalar Adriano, o técnico Tite, ironicamente, encontrou uma maneira de fazer o Corinthians jogar bem sem centroavante. O esquema que deu certo contra o Atlético Goianiense será testado novamente nesta quarta-feira, às 21h50, contra o Botafogo, no Pacaembu. E tudo será uma prova de fogo: o Campeonato Brasileiro, em sua 29 ª rodada, chegou em um estágio de definições.

Uma vitória mantém o Corinthians na liderança e quase que elimina um concorrente direto ao título. O jogo desta quarta será o penúltimo, dos dez que restam, que o Corinthians fará contra um rival do pelotão de cima da tabela de classificação - o último será contra o Internacional, no próximo dia 23, em Porto Alegre.

A pressão por mais um resultado positivo continua, apesar da vitória por 3 a 0 sobre os goianos, no último domingo. Contra o Botafogo, um rival que Tite considera perigoso, o técnico terá a confirmação final se sua equipe realmente deixou para trás a fase ruim e que agora passa a ser a favorita ao título. "Temos dez decisões até o final, mas esses três jogos (Botafogo, Cruzeiro e Internacional) são mais pesados e o de amanhã (quarta) é mais pesado ainda pela pontuação deles".

Tite fez dois pedidos para o jogo desta quarta. O primeiro é que a equipe repita o bom desempenho diante do Atlético Goianiense, com boa movimentação entre o quarteto Danilo, Alex, Jorge Henrique e Willian. "A característica do Alex e o do Danilo se completou, houve um ajuste, um deles joga mais pelo lado, vem dando certo".

O outro apelo do treinador foi na verdade um apelo à torcida, pedindo para que o Pacaembu não faça nesta quarta o que fez contra o Atlético: cobrar que ele coloque Adriano em campo. "Se a torcida ficar pedindo Adriano mais de 15 minutos estará prejudicando o time. Ele ainda não tem condições".

Ele afirmou que Adriano vai para o banco de reservas e, se necessário, o colocará nos minutos finais, dependendo da circunstância do jogo. "Se a ideia for ter um pivô, um jogador de retenção, sim, não me sinto obrigado a colocá-lo, me sinto obrigado a fazer o time vencer e jogar bem, com ou sem o Adriano".

Tite se viu obrigado fazer ajustes na formação que gosta de usar (o 4-2-3-1). A principal mudança é fazer com que Alex jogue mais centralizado, como um centroavante, só que com liberdade. Atrás dele fica Danilo, o meia armador, que tenta encaixar uma bola para Alex ou para os dois jogadores que atuam abertos: Willian e Jorge Henrique.

Essa mudança aconteceu pela impossibilidade de escalar Liedson e Emerson, ainda contundidos, e Adriano, com gás para no máximo 15 minutos. No meio de campo, Moradei continua com a vaga de Ralf, que está na seleção brasileira.